quinta-feira, 17 de junho de 2010

Economia


O Distrito Federal foi, durante boa parte da história do México independente, seu principal centro econômico. No século XIX, os municípios periféricos da entidade possuíam uma economia baseada na agricultura e no comércio dos bens produzidos por esta atividade e outras manufaturas complementares. Tanto os produtos agropecuários como os obrajes eram bens de consumo cujo principal ponto de comércio era a Cidade do México. Esta, por seu caráter de capital nacional, se especializava na prestação de serviços associados à administração pública. Alguns de seus habitantes também eram trabalhadores agrícolas, mas quase todos eles estavam concentrados nos setores de serviços e na insuficiente indústriaDurante o século XIX, as principais atividades industriais no Distrito Federal foram nos ramos têxtil e papeleiro. No final desse século, durante o governo porfirista foram introduzidos teares mecânicos em fábricas como La Magdalena e La Fama,[9] tanto que a produção papeleira florescia em Peña Pobre e Loreto. A indústria capitalista se transformou até o início do século XX, quando se promoveu um modelo de substituição de importações.[10] Entre as décadas de 1950 e 1980, o Distrito Federal chegou a produzir 36% do PIB nominal nacional.[11] Depois o Distrito Federal perdeu importância no PIB nacional, alcançando apenas 25% do total no começo do século XXIIgualmente, o Distrito Federal dava emprego a 45% dos trabalhadores da indústria manufaturada no México em 1980, mas, uma década mais tarde, a proporção havia caído para 33%. Das quinhentas empresas mais importantes do país, em 1982, a Cidade do México abrigava 257 delas. Sete anos mais tarde só permaneciam na capital mexicana 145.[12] O retrocesso da atividade industrial no Distrito Federal implicou, por uma parte, no crescimento em termos relativos dos ingressos aportados pelo setor terciário (de serviços), e por outra parte, também se refletiu no crescimento da economia informal na cidade. Apesar de todos esses retrocessos, depois da crise mexicana das décadas de 1980 e 1990, o Distrito Federal foi uma das poucas entidades federativas cuja participação no PIB nacional melhorou. Passou de 21% em 1998 para 23% em 1996. Com isso, a renda per capita aumentou, devido em parte à contração demográfica resultante do terremoto de 1985.[13] A Cidade do México é um dos maiores centros financeiros do mundo. Em 2004 produziu 20,52% do PIB nacional mexicano,[14] que equivale a quase 133 milhões de dólares. O PIB per capita da cidade também é superior ao do México, estimado em US$ 18.321.[15] Esse valor equivale a 2,5 vezes o PIB per capita mexicano e é similar a de países como Portugal, Estônia, Porto Rico e Barbados.

De acordo com um estudo realizado pela PricewaterhouseCoopers, a Cidade do México e sua área metropolitana ocupavam o oitavo lugar das cidades mais ricas do mundo ao ter um GPD de 331.000 milhões de dólares que deve se duplicar, segundo o mesmo estudo, até 2020

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