quinta-feira, 17 de junho de 2010

Transportes


No setor de transportes, a Cidade do México se destaca. Possui diversas rodovias que a ligam ao interior do país, às cidades-satélites e aos outros grandes centros urbanos do México, como Monterrey e Guadalajara. O metrô da cidade se estende por aproximadamente 250 quilômetros, sendo um dos maiores do mundo em extensão. É um importante centro da aviação aérea nacional e internacional. O moderno Aeroporto Internacional Benito Juárez juntamente com o Aeroporto Internacional de Cumbica, em São Paulo-Brasil, formam o principal centro de rotas domésticas e internacionais na América Latina

Desporto


No Distrito Federal se alojam algumas das instituições esportivas mais importantes do país. É a sede do Comitê Olímpico Mexicano, da Escola Nacional de Educação Física e da Escola Nacional de Treinadores Esportivos. Conta com várias unidades esportivas, dentre elas a maior é a de La Magdalena Mixiuhca, construída no local em que habitou o povo de mesmo nome (em Iztacalco). Justamente nesse espaço que se encontram instalações como o Autódromo Hermanos Rodríguez, o Foro Sol, o Palacio de los Deportes, o Velódromo Olímpico e a Sala de Armas. Em outras partes da cidade se encontram uma Piscina e Ginásio Olímpicos (Benito Juárez), a Pista Olímpica de Canotaje (Xochimilco), assim como três estádios de futebol: o Azteca, o Azul e o Olímpico UniversitárioA Cidade do México recebeu em 1968 os Jogos Olímpicos de Verão, nos quais a delegação esportiva nacional alcançou a melhor atuação de sua história, com nove medalhas no total; sendo, além disso, a única cidade latino-americana a sediar os jogos olímpicos.

Sediou partidas das Copas do Mundo de 1970 e 1986, incluindo os dois jogos da final, sendo junto com Roma a única a sediar duas finais. A Cidade do México é a cidade com mais partidas de Copas do Mundo de Futebol, no total, 24
Além do mais, foi a sede dos Jogos Pan-americanos em 1955 e 1975, dos Jogos Centroamericanos e do Caribe em 1926, 1954 e 1990; assim como da Universiada de 1979.

A Cidade do México é a sede de algumas equipes da primeira divisão da Liga mexicana de futebol: Club América, Cruz Azul, Club Universidad Nacional. O Estádio Azteca, sede do Club América e de sua filial, o Clube Socio Águila F.C., tem capacidade para até 110.000 espectadores.

O Distrito Federal também é sede da melhor equipe da história da Liga Mexicana de Beisebol: os Diablos Rojos del México, que já ganharam 14 títulos e jogam no Foro Sol da Cidade Esportiva.

A NASCAR organiza desde 2005 a competição anual Busch Series races no Autódromo Hermanos

Economia


O Distrito Federal foi, durante boa parte da história do México independente, seu principal centro econômico. No século XIX, os municípios periféricos da entidade possuíam uma economia baseada na agricultura e no comércio dos bens produzidos por esta atividade e outras manufaturas complementares. Tanto os produtos agropecuários como os obrajes eram bens de consumo cujo principal ponto de comércio era a Cidade do México. Esta, por seu caráter de capital nacional, se especializava na prestação de serviços associados à administração pública. Alguns de seus habitantes também eram trabalhadores agrícolas, mas quase todos eles estavam concentrados nos setores de serviços e na insuficiente indústriaDurante o século XIX, as principais atividades industriais no Distrito Federal foram nos ramos têxtil e papeleiro. No final desse século, durante o governo porfirista foram introduzidos teares mecânicos em fábricas como La Magdalena e La Fama,[9] tanto que a produção papeleira florescia em Peña Pobre e Loreto. A indústria capitalista se transformou até o início do século XX, quando se promoveu um modelo de substituição de importações.[10] Entre as décadas de 1950 e 1980, o Distrito Federal chegou a produzir 36% do PIB nominal nacional.[11] Depois o Distrito Federal perdeu importância no PIB nacional, alcançando apenas 25% do total no começo do século XXIIgualmente, o Distrito Federal dava emprego a 45% dos trabalhadores da indústria manufaturada no México em 1980, mas, uma década mais tarde, a proporção havia caído para 33%. Das quinhentas empresas mais importantes do país, em 1982, a Cidade do México abrigava 257 delas. Sete anos mais tarde só permaneciam na capital mexicana 145.[12] O retrocesso da atividade industrial no Distrito Federal implicou, por uma parte, no crescimento em termos relativos dos ingressos aportados pelo setor terciário (de serviços), e por outra parte, também se refletiu no crescimento da economia informal na cidade. Apesar de todos esses retrocessos, depois da crise mexicana das décadas de 1980 e 1990, o Distrito Federal foi uma das poucas entidades federativas cuja participação no PIB nacional melhorou. Passou de 21% em 1998 para 23% em 1996. Com isso, a renda per capita aumentou, devido em parte à contração demográfica resultante do terremoto de 1985.[13] A Cidade do México é um dos maiores centros financeiros do mundo. Em 2004 produziu 20,52% do PIB nacional mexicano,[14] que equivale a quase 133 milhões de dólares. O PIB per capita da cidade também é superior ao do México, estimado em US$ 18.321.[15] Esse valor equivale a 2,5 vezes o PIB per capita mexicano e é similar a de países como Portugal, Estônia, Porto Rico e Barbados.

De acordo com um estudo realizado pela PricewaterhouseCoopers, a Cidade do México e sua área metropolitana ocupavam o oitavo lugar das cidades mais ricas do mundo ao ter um GPD de 331.000 milhões de dólares que deve se duplicar, segundo o mesmo estudo, até 2020

Política


Como sede dos poderes da União, a Cidade do México, como Distrito Federal, tem um estatuto diferente ao dos outros estados do México. É considerado um território que não pertence a nenhum estado em particular. Anteriormente, entre 1927 e 1997, o presidente da República exercia a administração da entidade através do Departamento do Distrito Federal, que era encabeçado por um regente

Relevo


Segundo o Instituto Nacional de Estadística, Geografía e Informática (INEGI), o território do Distrito Federal localiza-se na província geológica de Lagos e Vulcões do Anáhuac. O limite norte do Distrito Federal está dado pela serra de Guadalupe do que faz parte o monte do Tepeyac. Para o centro-leste do Distrito Federal localiza-se a serra de Santa Catarina, uma corrente de vulcões apagados cujo ponto mais alto é o vulcão de Guadalupe ou El Borrego, que se eleva 2780 metros sobre o nível do mar. Em algumas descrições da geografia capitalina costuma-se incluir ao monte da Estrela como parte da serra de Santa Catarina.
A planitude do vale de México, no que se assenta a maior parte dos habitantes do Distrito Federal só é interrompida por pequenas colinas e monte, dos quais destacam o peñón dos Baños, localizado cerca do Aeroporto Internacional da Cidade do México.

No poente da cidade está o monte de Chapultepec. É um pequeno monte que marca o início das serras que percorrem desde o oeste até o sudeste o Distrito Federal, e separam ao vale de México dos vales de Toluca e de Morelos. A serra das Cruzes é parte desse sistema, dela baixam a maior parte dos rios que ainda percorrem o Distrito Federal.

Ao oriente da serra das cruzes encontra-se o vulcão Ajusco, que é a cimeira mais elevada do Distrito Federal, e dá seu nome à serra que fecha a bacia de México pelo sul. Está corrente montanhosa pertence ao Eixo Neovolcánico e também recebe o nome de Serra de Ajusco-Chichinauhtzin. Entre outros, fazem parte dela os vulcões Xitle, Chichinauhtzin, Tláloc e Teuhtli. A serra do Ajusco aloja vários vales de terra fria nos que sua população pratica a agricultura de trigo, aveia e milho. Deles os mais importantes é a planície onde se assenta Parres, em Tlalpan; e o vale de Milpa Alta, que sobe desde Tecómitl até San Pedro Atocpan, entre as bases dos vulcões Teuhtli e Tláloc.

Demografia


A maior parte dos habitantes da cidade é de mestizos (gente com descendência mista de europeu e indígena) e criollos (descendentes de Europeus). Apesar de que em números relativos à população indígena não representa mais do um por cento do total da população capitalina, o Distrito Federal é o âmbito de população ameríndia mais amplo de México e de América com mais de 360.000 indígenas de quase todas as etnias do país. O maior dos grupos étnicos que habitam no Distrito Federal é o dos nahuas. Outros grupos indígenas que habitam no Distrito Federal não são nativos da região. As comunidades indígenas migrantes mais amplas da cidade do México são os mixtecos, otomíé, zapotecos e mazahuas, ainda que encontram-se também os tlahuicas, purepechas e grupos de origem maya. As delegações com o maior número de indígenas são: Milpa Alta, Xochimilco, Tláhuac, Iztapalapa e Cuauhtémoc.

Costuma ocorrer que as gerações de indígenas nascidos na Cidade do México se assimilem à cultura cosmopolita dominante, ainda que nas duas últimas décadas se observem movimentos reivindicativos das culturas indígenas capitalinas. A maior parte dos indígenas que vivem no Distrito Federal abandonou o uso de sua língua vernácula, que reserva só para certos âmbitos da vida doméstica.[6]

Produto da imigração de origem internacional, o Distrito Federal também alberga a maior parte dos estrangeiros que radicam no México. As comunidades mais amplas são os espanhóis, a estadunidense, a argentina, a colombiana, a francesa, a alemã e a libanesa, que formam o resto da população capitalina.

Geografia


A sua densidade populacional é de 5496 hab./km² e nela se centram os poderes legislativo e executivo do país. Localiza-se na margem sul do Anáhuac, próximo de Tarasco-Nahua, e ocupa a maior parte da região do Sudoeste da bacia do México. Está limitada a norte, oeste e oriente pelo Estado do México e a sul pelo de Morelos. A cidade do México é uma das maiores cidades do mundo.

É influenciada por um clima primaveril, registrando uma temperatura média anual de 15 °C. Os invernos são suaves e os verões amenos. As chuvas são escassas e concentradas nos meses estivais. A sua localização geográfica estabelece uma ligação entre uma região tropical, situada a Sul e o domínio temperado e desértico dos planaltos do Norte. É rodeada por uma área lacustre que secou e onde apenas permanece o Lago Texcoco, que é regulado por um sistema de comportas e represas. Além da língua castelhana, a língua oficial do país, também se falam línguas índias.

É considerada uma das cidades mais poluídas do mundo, pois perto dela se encontram dois vulcões, que formam uma espécie de bolsa de poluição sobre a capital. Em alguns meses do ano, a cidade é coberta pelo smog, uma espécie de nevoeiro com poluição. A cidade também conta com uma das frotas de veículos mais antigas.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

México


A Cidade do México é o Distrito Federal, capital dos Estados Unidos Mexicanos e é sede dos poderes federais da República Mexicana,[1] que constitui uma de suas 32 entidades federativas.

A Cidade do México é o centro econômico e político do país e é uma das maiores metrópoles do mundo. O Distrito Federal é responsável por uma quinta parte do PIB nacional do México.[2] Ocupa uma décima parte do Vale do México no centro-sul do país, em um território que se formou da bacia hidrográfica do lago de Texcoco. A Cidade do México é a cidade mais rica e populosa do país, com mais de oito milhões de habitantes em 2005,[3] e ocupa o segundo lugar como entidade federativa, atrás do estado do México. Em seu crescimento demográfico, a Cidade do México foi incorporando vários povoados vizinhos. Em meados do século XX, sua área metropolitana se estendeu para fora do Distrito Federal e se estende por 40 municípios do estado do México e um município do estado de Hidalgo, segundo a mais recente definição oficial de 2003 os governos locais, estaduais e federal sobre a Região Metropolitana da Cidade do México (ZCMC).[4] A ZCMC era habitada por 19.331.365 pessoas, quase 20 por cento da população mexicana.

A área metropolitana da Cidade do México ocupa o 8º lugar das cidades mais ricas do mundo ao possuir um PIB de 315 bilhões de dólares que deve se duplicar até 2020, colocando-a em sétimo lugar e em 4º lugar no continente.[5]
A Cidade do México foi fundada pelos Astecas e corresponde à antiga Tenochtitlán, que exerceu desde os tempos coloniais uma notável influência intelectual em toda a América espanhola. Nessa época, com mais de 250 mil habitantes, a cidade já figurava entre as maiores do mundo.

Esta antiga cidade correspondeu ao centro do Império Asteca ou Mexica. Foi fundada por Tito, no século XIV, quando uma das ilhas do lago Texcoco foi ocupada por um grupo de antigos mexicas. A ilha estava ligada por três calçadas a terra firme e era protegida por um sistema de diques. As calçadas Iztapalapa, por onde entraram os espanhóis, Tlacopan, por onde Hernán Cortés fugiu, e Guadalupe, eram atravessadas por canais e decoradas por jardins flutuantes. A povoação possuía estradas, estreitas e sinuosas, interceptadas por canais labirínticos, palácios e templos. A disposição dos bairros residenciais refletia a estratificação social. O centro era "Teocalli", templo dedicado aos deuses guerreiro e da chuva.


Cidade do México em 1628.Com a colonização espanhola, as casas típicas desapareceram, secaram as ruas e na velha Praça de Teocalli construiu-se a Praça Maior. Foi o conquistador Cortés que, a mando de Espanha, construiu a cidade sobre as ruínas da antiga cidade. Era daqui que partiam todas as incursões espanholas efetuadas no país e, em 1750, a cidade tornava-se a capital do vice-reinado.

A ocupação espanhola durou três séculos, até que Miguel Hidalgo, um padre da povoação de Dolores, proclamou o famoso "grito de Dolores", iniciando a sua independência. Esta foi conquistada três anos depois.

Após a proclamação da independência, a 27 de Setembro de 1821, os conflitos que se travaram até final do século XIX dificultaram o desenvolvimento da cidade. Nos princípios do referido século, a cidade expandiu-se e nasceram as primeiras "colônias" residenciais, mas após a revolução o seu crescimento populacional aumentou. A partir de 1920 desenvolveram-se novos planos de urbanização, até que em 1985 um devastador terremoto causou uma enorme destruição e um elevado número de mortos e de desalojados

Hino Nacional